- Reserva Ecológica do Taim
A reserva ecológica do Taim possui uma área de 32.038 ha, distante, aproximadamente, 370 quilômetros de Porto Alegre. Está localizada na região sul do Rio Grande do Sul, em um istmo na península do Albardão, isolada, de um lado pelas lagoas Mangueira e Mirim e, de outro, pelo Banhado do Taim, tendo o Oceano Atlântico ao Leste, em território pertencente aos municípios de Rio Grande e Santa Vitória do Palmar.
A Reserva é composta por bosques entre figueiras e corticeiras, em um ecossistema predominantemente pantanoso, ao lado de dunas e praias.
Um dos principais motivos que levaram à criação da Estação Ecológica do Taim, em 21 de julho de 1986, foi o fato de esta área ser um dos locais por onde passam várias espécies de animais migratórios vindos da Patagônia.
O Taim reserva um dos ecossistemas mais frágeis do Estado. Na área há cerca de 230 espécies de pássaros, 70 de mamíferos e 60 de peixes. No local pode-se encontrar capivaras (Hydrochoereus hydrochoereus), tuco-tucos (Atenomys flamarioni), jacarés-de-papo-amarelo (Caiman latirostris) que estão incluídos em listas nacionais e internacionais de animais ameaçados de extinção, tartarugas, gatos-do-mato e ratões-do-banhado (Myocastor coypus) espécie que sofreu uma perseguição intensa devido ao valor da sua pele. O cervo-do-pantanal (Blastocerus dichotomus) já foi encontrado no Taim no início do século, porém, foi extinto devido a ações predatórias do homem.
Entre as espécies de aves a mais surpreendente é o cisne-de-pescoço-preto (Cygnus melancoryphus) que convive com colhereiros, flamingos e caracarás e é considerada símbolo da reserva.
Outras espécies de aves também ameaçadas de extinção são o coscoroba (Coscoroba coscoroba), o irerê (Dendrocygna), o marrecão-da-Patagônia (Neta peposaca), os socós (Trigrisonia spp.), o tachã (Chauna torquata), a garça-branca-grande (Casmerodis albus) e muitos outros.
As árvores dominantes na Reserva são a figueira nativa (Ficus organensis) e a corticeira (Erythrina sp.) das quais pendem barbas-de-velho que causam efeito decorativo. Destacam-se também as orquídeas, sendo a Cattleya intermedia a principal espécie.
No banhado, que constitui a maior parte da Estação, domina o junco (Sairpus californicus). Estão presentes, também, plantas aquáticas como o aguapé (Eichornia crasnpes) e a erva-de-santa-luzia (Pistia stratiotes). Entre as gramíneas, foram assinaladas a Paspalum e a Spartina, que ocupam grandes áreas do banhado e oferecem refúgio para diversas espécies de aves e mamíferos.
Por ser o banhado um dos últimos remanescentes desse tipo de ecossistema, a Estação Ecológica do Taim tem valor especial para estudos ecológicos.
A simples utilização da estação como área de descanso, crescimento ou nidificação torna-a ainda mais importante para as espécies migratórias, pois, a destruição de uma área na rota de migração pode colocá-las em risco de extinção.
A Estação conta com uma infra-estrutura para o desenvolvimento de pesquisas onde não é permitida a visitação pública com o objetivo de lazer, porém, são incentivadas atividades de Educação Ambiental.
A Reserva é composta por bosques entre figueiras e corticeiras, em um ecossistema predominantemente pantanoso, ao lado de dunas e praias.
Um dos principais motivos que levaram à criação da Estação Ecológica do Taim, em 21 de julho de 1986, foi o fato de esta área ser um dos locais por onde passam várias espécies de animais migratórios vindos da Patagônia.
O Taim reserva um dos ecossistemas mais frágeis do Estado. Na área há cerca de 230 espécies de pássaros, 70 de mamíferos e 60 de peixes. No local pode-se encontrar capivaras (Hydrochoereus hydrochoereus), tuco-tucos (Atenomys flamarioni), jacarés-de-papo-amarelo (Caiman latirostris) que estão incluídos em listas nacionais e internacionais de animais ameaçados de extinção, tartarugas, gatos-do-mato e ratões-do-banhado (Myocastor coypus) espécie que sofreu uma perseguição intensa devido ao valor da sua pele. O cervo-do-pantanal (Blastocerus dichotomus) já foi encontrado no Taim no início do século, porém, foi extinto devido a ações predatórias do homem.
Entre as espécies de aves a mais surpreendente é o cisne-de-pescoço-preto (Cygnus melancoryphus) que convive com colhereiros, flamingos e caracarás e é considerada símbolo da reserva.
Outras espécies de aves também ameaçadas de extinção são o coscoroba (Coscoroba coscoroba), o irerê (Dendrocygna), o marrecão-da-Patagônia (Neta peposaca), os socós (Trigrisonia spp.), o tachã (Chauna torquata), a garça-branca-grande (Casmerodis albus) e muitos outros.
As árvores dominantes na Reserva são a figueira nativa (Ficus organensis) e a corticeira (Erythrina sp.) das quais pendem barbas-de-velho que causam efeito decorativo. Destacam-se também as orquídeas, sendo a Cattleya intermedia a principal espécie.
No banhado, que constitui a maior parte da Estação, domina o junco (Sairpus californicus). Estão presentes, também, plantas aquáticas como o aguapé (Eichornia crasnpes) e a erva-de-santa-luzia (Pistia stratiotes). Entre as gramíneas, foram assinaladas a Paspalum e a Spartina, que ocupam grandes áreas do banhado e oferecem refúgio para diversas espécies de aves e mamíferos.
Por ser o banhado um dos últimos remanescentes desse tipo de ecossistema, a Estação Ecológica do Taim tem valor especial para estudos ecológicos.
A simples utilização da estação como área de descanso, crescimento ou nidificação torna-a ainda mais importante para as espécies migratórias, pois, a destruição de uma área na rota de migração pode colocá-las em risco de extinção.
A Estação conta com uma infra-estrutura para o desenvolvimento de pesquisas onde não é permitida a visitação pública com o objetivo de lazer, porém, são incentivadas atividades de Educação Ambiental.
Um comentário:
veja
http://www.ecomidia.pro.br/
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