Funcionários da Corsan realizam uma campanha em todo o Rio Grande do Sul para garantir na Constituição Estadual que a água seja um bem comum de todos e não possa ser privatizada. A categoria, juntamente com o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Água e em Serviços de Esgotos (Sindiágua) irá protocolar em Novembro, na Assembléia Legislativa, um Projeto de Emenda Constitucional (PEC) que altera o artigo 7º da Constituição. Os trabalhadores querem colocar no texto, que dispõe sobre os bens do Estado, que a água deve continuar pública, não podendo ser privatizada.
O presidente do Sindiágua, Rui Porto, afirma que a PEC é uma resposta ao assédio das empresas privadas às prefeituras do interior. Ele relata que empresas estão prometendo ganhos para que prefeitos não renovem o convênio com a Corsan, conseguindo desta maneira assumir os serviços de água e esgoto.
“Temos o medo de que a iniciativa privada comece a querer a debruçar os olhos sobre a água até em função da anunciada crise mundial da água, lá para 2025, quando de acordo com estudos de organismos internacionais haverão 3,5 milhões de seres humanos sem acesso a água potável”, afirma.
Cidades da Argentina já tiveram experiências negativas com a privatização da água. O serviço se tornou de péssima qualidade e caro, o que fez com que muitos habitantes não conseguissem pagar as contas e ter acesso à água potável. Na província de Tucumán, a empresa que assumiu o setor em 1995 aumentou a tarifa de água em 104%. Para Rui, é natural que o interesse da iniciativa privada esteja voltada ao Brasil.
“O Brasil detém 12% das reservas de água doce potável do planeta. Então é muito natural que essas empresas queiram privatizar a água. E para evitar que isso aconteça o nosso entendimento é de que o legado que podemos deixar para as gerações futuras é o acesso à água pública”, diz.
A campanha em apoio à PEC dos funcionários da Corsan foi lançado 24 de Maio, no auditório Dante Barone, na Assembléia Legislativa. O objetivo é arrecadar dois milhões de assinaturas no abaixo-assinado, o que corresponde a 1/3 do eleitorado gaúcho. Qualquer pessoa pode assinar o abaixo-assinado, que está disponível nas nove superintendências regionais da Corsan.
O presidente do Sindiágua, Rui Porto, afirma que a PEC é uma resposta ao assédio das empresas privadas às prefeituras do interior. Ele relata que empresas estão prometendo ganhos para que prefeitos não renovem o convênio com a Corsan, conseguindo desta maneira assumir os serviços de água e esgoto.
“Temos o medo de que a iniciativa privada comece a querer a debruçar os olhos sobre a água até em função da anunciada crise mundial da água, lá para 2025, quando de acordo com estudos de organismos internacionais haverão 3,5 milhões de seres humanos sem acesso a água potável”, afirma.
Cidades da Argentina já tiveram experiências negativas com a privatização da água. O serviço se tornou de péssima qualidade e caro, o que fez com que muitos habitantes não conseguissem pagar as contas e ter acesso à água potável. Na província de Tucumán, a empresa que assumiu o setor em 1995 aumentou a tarifa de água em 104%. Para Rui, é natural que o interesse da iniciativa privada esteja voltada ao Brasil.
“O Brasil detém 12% das reservas de água doce potável do planeta. Então é muito natural que essas empresas queiram privatizar a água. E para evitar que isso aconteça o nosso entendimento é de que o legado que podemos deixar para as gerações futuras é o acesso à água pública”, diz.
A campanha em apoio à PEC dos funcionários da Corsan foi lançado 24 de Maio, no auditório Dante Barone, na Assembléia Legislativa. O objetivo é arrecadar dois milhões de assinaturas no abaixo-assinado, o que corresponde a 1/3 do eleitorado gaúcho. Qualquer pessoa pode assinar o abaixo-assinado, que está disponível nas nove superintendências regionais da Corsan.
Por: Sidimar F. Rostan
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